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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Contextos de Realidade

     Estou diferente. A minha frequência mudou, alterou-se. Esta mais concentrada, consisa... como se estivesse mais vibrante. Pareco ter agora uma energia latente em meu redor com uma cadência elevada, como se de uma densa atmosfera se trata-se. É do meu saber que arrisco passar por ridículo, por vezes também assim o penso... Compreendo que o achem, mas não que o desrespeitem.
     Se a memória não me trai, no ano último, agora passado, entre o celestício de verão e o equinócio, diambulava eu, obececado, com aquilo que então sentia de uma forma intensa. Não sei se o sentir me fazia acreditar ou se o acreditar me fazia sentir, mas estavam ambos presentes, como consequência de um querer intenso e profundo.
     Sei que pareci um ediota, mas também sei que so assim o consideram porque pensam que nada mudou, alguns de vóz estão convencidos que nenhuma transformação aconteceu.
     Pois, talvez... talvez tenham alguma razão. Nada de facto mudou, a não ser vóz próprios. Talvez o erro seja procurarem mudanças no sítio errado... nada á nossa volta se altera, tudo é estático, a menos que lhe seja dado outro contexto.
     O contexto é dado pelo observador, por quem observa e lhe dá um sentido, respeitando uma mecânica de pensar, uma linha de tear pensamentos, a sua. Cada Ser tem a sua forma de abordagem, logo, cada Ser tem o seu contexto próprio. Não existe Ser algum cuja visão do mundo seja a mesma, que o veja com os mesmos olhos, portanto cada Ser tem o seu mundo.
     Realidade é o nome dado a um plano energético, a uma camada defenida energéticamente pela sua densidade e apenas por isso, po estar-mos inseridos nela, é que partilhamos da mesma realidade, neutra. A esta chamamos-lhe Terceira Dimensão, pois descreve os seus vectores atravéz de três eixos X, Y e Z. Esta é a nossa realidade comum.
     A percepção de uma consciência conduz-nos a questões sobre a nossa existência em si, Existo? Onde estou a existir? O que é isto em meu redor onde eu existo? Imagino-me a não existir?
     Em suma, é a interpretação sobre si próprio que confere a visão do mundo cujo observador está inserido. De uma forma natural, a interpretação das coisas transforma-se naquilo que elas nos dizem. Na realidade comum, a maioria da matéria está no plano físico, é-nos visível, onde existe uma densidade mediana assim, e por isso, a dinâmica energética na terceira dimensão (comum) representa-se sob forma física, paupável. Onde estamos, a energia manifesta-se como matéria.
     Seguindo o contexto que lhe estou a inserir, percebemos que toda a matéria tem o seu equivalente energético. Se existe matéria em quantidade abundante, onde está a energia na sua proporção? Noutro plano. A energia encontra-se aqui, mas noutra condição, numa frequência mais elevada, produz uma ressonância agúda no espectro magnético de todo e qualquer pedaço de matéria.
     O que podemos observar aqui? Ou melhor, conseguem sequer ver o que digo? Exactamente, é isso mesmo, ver o que escrevo mas com os olhos fechados... Sentir, é o nome que se dá a essa capacidade. Entre os Seres, existem aueles que, convencidos, pensam que sentir é proveniente dos sentidos... é quase. Existem também os que desconhecem o sentir, pois a sua atenção está concentrada em observar, analisar e classificar. Estes, comportam-se como Seres primários, não necessitam de capacidades extra-sensoriais, distraídos, estão exclusivamente focados noutra famosa lei, a do mais forte.
     Meus Senhores, vóz sois Reis sem reino... existe uma conecção entre matéria e energia, uma ligação de estados energéticos com frequências um pouco mais lentas, mas com o seu papel de importância, pois a cadência da frequência determina o estado de espírito do Ser.
     Aqui, consigo perceber o padrão de destribuíção do tecido espaço-temporal, ou seja, o acontecimento manifesta-se em camadas fractais, sistematizando progressivamente um ângulo de próprio de abordagem sobre o Todo, resultando no termo relatividade geral. Estando este Todo disposto por um sistema fractal, os acontecimentos manisfestam-se simultâneamente, um dentro do outro, e do outro e do outro, até completarem um padrão, ou seja, uma frequência, assim que o padrão termina volta a repetir-se em escalas diferentes até onde conseguirmos avançar, seja para dentro ou para fora, nunca tem término, como se enrolado sobre si mesmo, quase sem ocupar o espaço que realmente ocupa.
     Como não existem dois Seres iguais, não existem também duas interpretações iguais, por isso vivemos no mesmo mundo, mas cada um no seu Universo, Impar.


Visão, Maneira de Contextoalizar
ou simplesmente Contexto.

     Sempre que tento figurar a ideia, imagino que um sistema fractal se comporta como dois espelhos. Quando de frente, dois espelhos reflectem a imagem de si próprios reflectida na imagem do seu parceiro que, em oposição, se faz completar, refletindo-se infinitamente. Se conseguirmos ampliar as imagens reflectidas, percebemos que quanto mais ampliamos mais se afunda na direcção do sem-fim. Se, por mil anos, podessemos fazer zoom in sem parar, iríamos continuar a observar o mesmo padrão, um dentro do outro.
     Pensando com seriedade no que escrevo, garanto-vos que vão perceber, os desligados vão sentir... sentirão como quem vê com a mente, com os olhos cegos no acontecimento, fechados, sem distracção. Vão perceber que SENTIR, é com tudo...
     Eu estou a ir, estou a ir e a chegar ea chegar e sempre a ir... sem nunca passar no mesmo sitio, sem passar na casa-partida.

 Considerem por momentos tudo ser possível e voem!

     Atentem ao que escrevo como se estivessem a falar de vós próprios, como se de uma pessoa distinta se tratasse. Na gíria chamamos-lhe, ver para crer...
     Existe uma conecção, queiram conhecer o que julgam alguns de vóz não existir, descubram universos inteiros dentro de vóz... queiram, intentem com intensidade... Ao ligar-se, serão capazes de contemplar o intenso e poderoso caudál energético que transita atravéz do ponto onde os dois planos convergem e se unem em fusão, libertando uma luz branca e energia com cor de pureza, criando com isso uma conecção, uma união, uma ponte que transforma as duas gémeas equivalentes, matéria e energia, numa peça só, numa só consciência,onde, contemplando a emansipação, conseguimos explorar uma nova dimensão nas profundezas do EU.

Singularidade
Duas partes conferem a unidade
Homo, o Ser dual que é Uno

     O mundo é grande, imenso. Sim, é de facto magestoso na sua robustês e na forma como vincula a importãncia da sua existência. Mas o Ser Humano pensa maior.
     A percepção de uma consciência permitio-nos responder a perguntas que á muito guardavamos conosco, sem resposta. Demorou pouco tempo até o Homo perceber que tinha não só a consciência de existir apenas porque respirava, mas també a consciência de estar consciênte. Sábio no querer e na procura, num segundo a consciência de si próprio entrelaçou-se no âmago do seu Ser, alterando de forma irreversível a sua visão sobre o mundo. Assim, com a evolução a uma velocidade frenética, finalmente o Ser começa a pensar maior. Descobre que em vez de um mundo em cada um dos Seres, existe afinal um universo imenso em todo o Homo e no seu centro está o SER, a singularidade.

( Ser - núcleo; entidade não material; essência; 
complemento de matéria viva; parte que integra um conjunto de partes opostas)

     O Ser é o que impera no seu universo, é o Rei que Reina o seu Reino em prol do seu Reinado, sendo assim ele próprio o reflexo derivado da forma como observa o mundo e por isso a si mesmo. O Ser precisa de estar com ele próprio, nessessita de conversar e trocar ideias consigo. Ele, tornou-se exigente com ele mesmo, levando-o a fazer-se perguntas ás quais já tinha resposta, apenas para tentar obter uma resposta diferente, mais adequada á sua visão contextoal. O estado próximo do perfeito é o equilíbrio entre dois Eu´s, cuja tendência é tentarem superar-se, desafiando-se um ao outro, contrariando-se em tudo o que discuteme dessa forma, Dual, unificam a singularidade, pois as conclusões das discussões dos nossos Eu´s fazem aquilo que somos e também aquilo que fizemos para o ser.
     Ser ou Não Ser? Uma pergunta dos primórdios que apesar de á muito estar respondida, alimenta-nos na busca insessante por uma resposta alternativa.
     É grande a dificuldade de perceber que partilhamos uma realidade comum mas que mesmo assim garantimos que cada um tem a sua realidade singular, contextoada pelo seu universo interior, pelas coisas que imaginamos constantemente, mesmo sem nunca as termos visto. Não dá para entender?
     Por muito iguais que possamos parecer, no final, deparamo-nos sempre com a mesma resposta:
Somos pários apenas nas desigualdades.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Leão


     Felino de traços carregados. Como observador nato que é, não gosta de dominar, mas gosta de ser dominante. Faz-se de tão forte assim como é de frágil. No seu olhar, austenta ineterrupta e intensamente uma doce, mas selvagem pureza. Ele sabe o seu propósito, ele vê-o em todo o lado, pois em todo o lado é o seu lugar. No seu reino, é na sua astúcia e convicção que exibe a sua mestría.
Maior que o seu rugido, é mil vezes o seu sorriso.
Leão que não ruge, é um gatinho.