Translate

sábado, 1 de novembro de 2014

Olá, um bem haja.

     Quando te vi, eras invisível, vestias de cores fluorescentes, exibias um corpo nu... Nu, não como se nada tivesses, mas sim como se ostentasses coisas desprovidas de qualquer importância.
     Embora não sendo, eras um Ser, uma partícula neutra, como uma balança sem contrapeso, pesavas a olho... Quando julgavas que eras aquilo que dizias ser, acreditavas que assim o serias apenas porque assim o dizias.
     Quando te encontrei, não estavas lá... por isso, pela ranhura da porta, deixei-te um recado:
- "Ainda bem que chegas-te".

Sem comentários:

Enviar um comentário