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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

(Des)Sossego

        Terra, Ar, Fogo e Água. Barcos, Âncoras, Navios e Fragatas. Tudo por mar a dentro, tudo por mar a fora. Vinte e três menos vinte são sete. Trinta e três é uma cor que cheira bem.
Jeropiga é um fruto de pedra mármore. Joanetes, olheiras e cotoveladas de sal fino.
Bolo em forma de comida. Catos silvestres das hortas do paraíso são alicates sem molas de felcro… Bidé. Saca-Rolhas ao vento, tempestade numa grade de minis. Dalai lama sem chuva.
        Uma foice de lâmina romba afiada em quina viva espetada num sítio de cogumelos laminados. Numa estrada sem caminho deslocam-se três dinheiros sem caminhar, a andar e sem correr, mas correndo parados. Sentimentos paralíticos das partes presas ao desprendimento. Pastilha de mentol com tâmaras de borracha até ao joelho cego.
        Armas, Armeiros e Armadilhas. Junco, Ferro, Faro e Nenúfar quadrado, dão em todo o lado. Humilhanço e Desacato.
        Bancos de jardim são colchões de água que por Mil dividindo igualam um pára-raios invertido de dentro para cima. No chão pingam gotas de madeira gelada, gélida e gelatinosa. Morcegos mor-cegam uma morcela de morsa. Gente em tons de cor de moedas. 
Bolor, Fungus Parvus. Israel é Pompeia sob Atlântida. Nozes defequidas. De dentes sob o granito, a voz abafa o grito.
         Quêntros, Sabres, Sobreiros e Sombras. Samurais nus.
Quebra de página perdida.
        Hoje é Ontem enquanto Amanhã troca de sapatos azuis balsâmicos. Droga, Drogados, Drogarias e Ourives de malte. Ovos kinder sem surpresa. Um quilo de chumbo flutua num mar de pedra calcário. Verde e Verdelhão. Cebolas, Cebolões e Porcos mortos por diamantes sangrados de seiva de leite empacotado. Tertúlias Vastas. Cabras prenhas em vassouras de bruxo manso. Patuscada dentro de castanhas secas de água benta. O pai é tio irmão de mãe avó sogra, que é enteada aos sábados todos os dias. Nuvens Poço e Peixes Tijolo. Dildo Matraca. Mesclado Tórrido e Torrado. Fuso fosco.
        Casa na praia, areia na porta da bicicleta de montanha. Pedaladas pedalantes que caem numa encosta verdejante. Um buraco de caminhos de ferro onde a vida é ausente e a morte é estéril. Encontra-se o Choro, Apavoro e pânico… Vazio. Vinte e sete menos trinta.
        Prisão libertada. Esquecimento lembrado de lembranças. Ver, Vista e Visão. Sol, Sal e Som… Vela, Lanterna e Luz.
        Tudo e Nada.
        Um dia uma coisa disse, e a outra respondeu que foi, porque aconteceu e chegou a dizer e a fazer, mas depois fez e foi mas voltou a vir e acontece que já tinha acontecido. Outra vez trouxe trazendo novamente pela primeira vez que era a última de sete. Foi-se embora sem ir, e foi, foi, foi, foi, foi, e foi sem parar até ficar Imóvel, Estática e Frígida.
Cai, abraça-se e morre renascendo.
        Alegre, triste e Contente. Recebe o presente de uma vida (des)sossego.

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