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domingo, 20 de novembro de 2016

Su,Vi Ética

              Ímpar de todo o resto, mas não obstante, aquilo que vejo é amplo, simples e correcto. Reparei recentemente, logo depois de nascer, que tudo a minha volta muda, tudo se transforma numa dinâmica muito discreta, mas eu vejo muito bem e por isso não posso dizer que não sei o que isso é, que é a vida... Ainda assim, sei valer-me da minha força e vontade como individuo de atributos de qualidade, e é assim que consigo ser aquilo que sou hoje, uma grande mulher que com a sua individualidade viveu, ultrapassou e conquistou tudo o que É e tudo o que tem. Já sei muito disto que é a vida... Sou uma criatura independente e segura de si, sou a exclusiva dona de mim, da minha vida e também da minha indiscutível vontade. 
        Ainda bem que sou desta maneira, pois amo o que sou e prazereio-me com este "Ser Assim" e não vou mudar, nem por nada nem por ninguém, pois não o-há que o mereça. As vezes nem eu.. Pois compreendo o choque do próximo quando este se depara com este meu Mim, sei, como quem é conhecerdor, sobre o que sente o dito próximo quando este percebe que sou uma pessoa porreira, apenas e só, até deixar de o ser.
        Vendo bem, não vejo problema nenhum, eu sinto-me bem pois sei que não fiz nada de mal. Se nalguma altura houver um daqueles que assim como eu, por aí habitam, a interferir no meu estado de Ser, ou que não esteja bem com o que quer que seja que envolva o Mim ou a forma do Mim Ser, será de minha parte previamente interpretado como problemas fantasma, vulgares filmarias saídos da sua básica e limitada cabecinha com mais dos seus filmes deformados da convencional realidade. Mais do mesmo, não obrigado. Não são problema meu, se estou bem, não vou mudar. Deixo-me estar apenas e mantenho-me tranquila.

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