Chuva, Dezembro... vim daí assombrado por um hipotético ´Nós` a rondar os meus pensamentos e a apoderar-se do meu "foccus imaginarium". Embora dias faltem ainda para que o Natal vibre, vindo de onde venho tanto quando lá estive, sinto ter sido prendado ainda á instantes com um inesperado e talvez, atrevo-me a dizer, melhor presente que no meu sapatinho já fora colocado.
Trazendo-me até casa, vim todo este caminho habitual com um estranho pensamento a mordiscar, a entranhar-se em looping por todo o meu mim a dentro, citando em cantiga o velho Mestre Variações..
"pois eu só estou bem, aonde eu não estou; pois eu só quero ir, aonde eu não vou"...
Estranho... muito mesmo... Certo instante dei por mim a pensar que há muito que não desejava querer estar, precisamente onde me encontrava, queria estar ali e sem muito mais além disso parecer importar, o "contigo" estava a ser saboreado.. se estava.
Pois eu não quero ir onde eu não estou.. Pois eu só estou bem mesmo aqui onde eu te olho... Perdoa-me a indelicadeza e o atrevimento, pois senti-me com vontade de desejar não querer sair mais dali. Foi interessante a forma como se iniciou o ´estar ali` e dizer-te ´Olá` e estava ali porque sim, contudo, por algum motivo especial ou não sei bem como, de repente já estava ali porque não havia mais ninguém com quem preferisse estar.
Sentimos coisas que, ao tentar explica-las, são as próprias palavras que atrapalham... é certo. Hoje, todos os escassos metros que caminhei com gosto, foram curiosamente na presença de uma couve e da sua hipnotizante proprietária... Tamanho Motivo, Nobre Forma.
Conhecer de ti e das tuas coisas foram momentos de qualidade. Delicioso... Obrigado.
Depois reparei que eram só valentes peidos, puta da couve, esbandalhou-me a vasilha. Sujei as cuecas do motocross.
-- F.André --
"pois eu só estou bem, aonde eu não estou; pois eu só quero ir, aonde eu não vou"...
Estranho... muito mesmo... Certo instante dei por mim a pensar que há muito que não desejava querer estar, precisamente onde me encontrava, queria estar ali e sem muito mais além disso parecer importar, o "contigo" estava a ser saboreado.. se estava.
Pois eu não quero ir onde eu não estou.. Pois eu só estou bem mesmo aqui onde eu te olho... Perdoa-me a indelicadeza e o atrevimento, pois senti-me com vontade de desejar não querer sair mais dali. Foi interessante a forma como se iniciou o ´estar ali` e dizer-te ´Olá` e estava ali porque sim, contudo, por algum motivo especial ou não sei bem como, de repente já estava ali porque não havia mais ninguém com quem preferisse estar.
Sentimos coisas que, ao tentar explica-las, são as próprias palavras que atrapalham... é certo. Hoje, todos os escassos metros que caminhei com gosto, foram curiosamente na presença de uma couve e da sua hipnotizante proprietária... Tamanho Motivo, Nobre Forma.
Conhecer de ti e das tuas coisas foram momentos de qualidade. Delicioso... Obrigado.
Depois reparei que eram só valentes peidos, puta da couve, esbandalhou-me a vasilha. Sujei as cuecas do motocross.
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