Não existe apenas tudo o que há. Existe também uma coisa que julgamos não haver, o Nada.
O Nada existe e talvez seja ele, o Nada, o sustento do Tudo, pois até o Nada é representado pela sua presença, isto é, a presença do Tudo ou parte do Tudo (algo), quando ausente, dá lugar á presença do Nada. No final, quando Tudo parece ir embora, quando coisas cessam de existir em sítios para continuar a sua existência noutros, levam a presença da sua existência e deixam, com peso e medida, a existência da sua ausência. Sendo assim, e portanto, o vazio a ocupar o espaço do cheio, e o cheio, com uma elegante concordância, desocupa charmosamente o lugar do vazio, casando o movimento numa cerimónia perpéctua, gerando uma continuidade cíclica ao sentido processual das coisas, contribuindo fortemente para uma Razão de Ser. Dois amantes que se amam, são duas peças e um encaixe, serão só assim, marido e mulher, enquanto o seu final for dando lugar ao seu princípio.
Na sua essência, a existência do Tudo, a ser concretizada, exibe paradoxalmente uma característica que, de igual modo, confere por si só a sua própria inexistência. Não se tratam de duas existências que dependem uma da outra para existir, trata-se sim, de uma exclusiva existência que existe de duas formas em simultâneo, precisamente no mesmo sítio, manifestando um familiar padrão de Una Dualidade.
O conceito é claro e bastante óbvio na sua simplicidade, como já anteriormente referi, no final o Tudo deixa de existir para dar lugar ao Nada. Com recurso simplesmente a uma forma rudimentar de lógica aplicada, naturalmente percebemos que, se algo cede o seu lugar então só pode ceder o lugar que ocupa a sua existência, logo, sendo este lugar a ser preenchido pelo Nada, prova em conformidade que o Nada ocupa efectivamente um lugar que, desta forma, dá configuração á sua presença. Para algo se fazer ocupar é-lhe necessário existir.
Tudo tem um sentido e, com extremo rigor, o sentido é dado partindo de um princípio. Com clarividência, é lógico que no final o Tudo deixe de existir para dar lugar ao Nada, pois "No Início, o Nada preenchia o Tudo, depois algo se alterou, foi então que o Nada deu lugar ao Tudo".
Na sua devida altura, é no Tudo que observamos vestígios de manifestos de consciência, de claros sintomas de quem percebeu verdadeiramente o que é estar-se acordado assim que lhe foi perseptível o seu, até então, estado de sonambulismo, precisamente quando se deparou consigo mesmo a aperceber-se dele próprio.
Nada existe no Tudo, a mais que Tudo existe no Nada.
O Nada existe e talvez seja ele, o Nada, o sustento do Tudo, pois até o Nada é representado pela sua presença, isto é, a presença do Tudo ou parte do Tudo (algo), quando ausente, dá lugar á presença do Nada. No final, quando Tudo parece ir embora, quando coisas cessam de existir em sítios para continuar a sua existência noutros, levam a presença da sua existência e deixam, com peso e medida, a existência da sua ausência. Sendo assim, e portanto, o vazio a ocupar o espaço do cheio, e o cheio, com uma elegante concordância, desocupa charmosamente o lugar do vazio, casando o movimento numa cerimónia perpéctua, gerando uma continuidade cíclica ao sentido processual das coisas, contribuindo fortemente para uma Razão de Ser. Dois amantes que se amam, são duas peças e um encaixe, serão só assim, marido e mulher, enquanto o seu final for dando lugar ao seu princípio.
Na sua essência, a existência do Tudo, a ser concretizada, exibe paradoxalmente uma característica que, de igual modo, confere por si só a sua própria inexistência. Não se tratam de duas existências que dependem uma da outra para existir, trata-se sim, de uma exclusiva existência que existe de duas formas em simultâneo, precisamente no mesmo sítio, manifestando um familiar padrão de Una Dualidade.
O conceito é claro e bastante óbvio na sua simplicidade, como já anteriormente referi, no final o Tudo deixa de existir para dar lugar ao Nada. Com recurso simplesmente a uma forma rudimentar de lógica aplicada, naturalmente percebemos que, se algo cede o seu lugar então só pode ceder o lugar que ocupa a sua existência, logo, sendo este lugar a ser preenchido pelo Nada, prova em conformidade que o Nada ocupa efectivamente um lugar que, desta forma, dá configuração á sua presença. Para algo se fazer ocupar é-lhe necessário existir.
Tudo tem um sentido e, com extremo rigor, o sentido é dado partindo de um princípio. Com clarividência, é lógico que no final o Tudo deixe de existir para dar lugar ao Nada, pois "No Início, o Nada preenchia o Tudo, depois algo se alterou, foi então que o Nada deu lugar ao Tudo".
Na sua devida altura, é no Tudo que observamos vestígios de manifestos de consciência, de claros sintomas de quem percebeu verdadeiramente o que é estar-se acordado assim que lhe foi perseptível o seu, até então, estado de sonambulismo, precisamente quando se deparou consigo mesmo a aperceber-se dele próprio.
Nada existe no Tudo, a mais que Tudo existe no Nada.
Nós, como Seres erróneos, temos como dever preservar o direito do Livre-Errar. Para nós, executar com contemplo o acto de errar, é-nos mais que legítimo. Errar é-nos uma mais-valia preciosa e nalguns momentos, ainda que falsamente, soa-nos quase a batota, mas claramente reconhecemos que errar é um poderoso trunfo.
Erros, não servem para serem corrigidos, servem antes para nos corrigirmos. Necessitamos deles para nos fazer compreender e convencer em plenitude que a razão da sua existência é o entendimento da controversa mas mesmo assim da sua extrema utilidade nata. De uma maneira sábia, mostra-nos a sua importância a transformar-se num factor de incontestável relevância, revelando com descarada transparência que agora, mais do que nunca, a sua importância importa muito mais do que aparentava importar. Foi com um raro silêncio que me calou o pensamento quando me foi dado o entendimento sobre o conceito de Estar. Estar para o Todo assim como o Todo está para Nós. Surreal e com tamanha estranheza, não foi um conhecimento baseado numa conquista ou numa descoberta, foi como que partilhado com uma agradável sensação de consentimento cósmico, não fui apenas ao encontro desse conhecimento, ele veio até mim, foi-me dado.
O derradeiro erro esclarece o verdadeiro aluno que se ensina a ser seu professor.
Os erros revelam-nos o seu real valor existencial, pois ao visionarmos um qualquer manifesto de existência, mesmo que ínfimo, se nos for impossível negar a percepção da sua existência cabe-nos, impelidos por harmoniosos acontecimentos em cadeia, ir ao seu encontro e com a procura tentar compreender, não apenas uma utilidade aparentemente aplicável, mas essencialmente a derradeira e, quiçá, única utilidade que por certo lhe conferiu uma exclusiva razão para existir e assim, assumindo também uma correcta e singular forma de perpectuar a continuidade do seu manifesto existencial, aquilo que a ela lhe faz adquirir um papel de carácter insubstituível e, com excepcional rigor no seu majestoso cumprimento de funções a ele estritamente conferidas, consumando de forma indiscutível ser absolutamente digna de pertencer ao Todo.
Se erros existem, é com certeza porque são úteis e ,por isso, talvez contribuir seja a única forma de salvaguardar a sua existência. A procura de um contributo útil redefine a razão de assim o Ser, dando uma justificação assertiva à sua existência e só assim, respeitando afincamente a forma como gere o continuo-o da existência, consiga prevalecer-se da mesma existência.
Tudo tem um sentido e é a Razão de Ser que faz Ser por uma razão.
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