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domingo, 24 de março de 2013

19.03.13

        Quando, apesar de não estarmos sozinhos, nos sentimos sós, o peso da consciência prevalece em qualquer circunstancia...
        O coração enche-se tão facilmente como se esvazia... Momentos difíceis são todos aqueles em que temos dificuldade em perceber o que se passa conosco, num instante facilmente percebemos que afinal não percebemos nada.
        Comparado com o que pensávamos que valíamos, o que valemos não é muito, é triste entristecermo-nos com coisas que parecem não fazer sentido. Imagens na nossa cabeça completam raciocínios sem lógica, mas muitas vezes reais...
        Quando não sabemos o que pensar, tentamos pensar em tudo menos no que estamos a pensar no momento... Tal como esta reflexão irrefletida, ás vezes a vida parece-nos sem nexo... Não é fácil percebermos o que nunca entendemos, não é fácil sequer esforçarmo-nos para que isso aconteça.
        Quando não sei o que digo, escrevo o que não entendo, numa tentativa vaga de me encontrar quando me sinto a desaparecer.
        Pequenez é a forma de ser que melhor conheço...
        Destruir-nos é sempre uma maneira fácil de nos sentirmos vivos. O principio do fim é quando deixamos de ter vontade de dormir por começarmos a ter medo de sonhar...
        Sinto vontade de provar a muita gente que SOU com letra grande, mas a tinta da caneta por vezes falha...
        ...
        Fujir?... Para onde?.. se nem no meu interior me sinto bem. Onde estive ontem já não interessa, gostava de saber onde estou agora. Não me arrependo do que sou hoje, mas talvez do que não consegui ser outrora. Arrependo-me de não me sentir arrependido por ter falhado em algumas ocasiões.
        Falhar é normal, sei que todos falham, mas também sei que a normalidade não devia ser essa.
        Encontrar-me... Sim, não há coisa que mais queira, mas começo por onde?

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