Sou dramático, dizem... Sou negativo e talvez egoísta demais. Retraio sentimentos e emoções, não por não as querer, mas por mero medo, pois desejo-as de forma ardente... O fazer de propósito logo se transforma em "sem querer". Não sei se, ao longo este tempo do não tempo, tenho tentado entender-me de verdade ou se a verdade é não querer apenas fazê-lo enquanto mascaro isso com falso conhecimento de mim próprio...
Mesmo sabendo o que sinto e o que penso, é-me difícil perceber de onde vem isso. Mesmo desejando entender-me, será que na realidade me tenho esforçado para isso? De certa forma estou convencido que sim, mas ao mesmo tempo soa-me a uma desculpa esforçada por, com ardor, desejar sair desta espiral que me faz implodir. Sei que o problema é meu, mas estou ainda convencido de que, bem lá no fundo, pode não ser. Estúpida coisa sem sentido esta de necessitar de culpar alguém por coisas que, por serem minhas, apenas eu as sinto. Perco tempo a observar os demais e distraio-me ao ponto de esquecer-Me. Nem chorar consigo e preciso tanto...
........
Quando se ama sem parar, como se pára de amar? Parece não haver explicação para se começar a amar, assim como para parar de o fazer. É fácil confundir o amar perdidamente com a extrema necessidade de o fazer. Sentir necessidade de amar é, no fundo, amar tudo e todos. O que é necessidade? O que é amar?... É prazer?... É satisfação? É ter?...
Gostava de fazer o impossível, para provar da impossibilidade. Gostava de trocar o aconteceu pelo acontece... Mesmo tendo histórias para contar, não sei história alguma, não me sinto história nenhuma.
Só perguntas... Não sei se não têm respostas ou se apenas não as sei procurar. Olho para o que digo e penso: Sim, sou dramático... e qual é o problema? Viver assim é uma escolha, mesmo que nem sempre pareça. Quando desejo que me deixem viver, apenas peço que vivam comigo.
Quero tanto ser diferente que o sou de facto, mas não me apercebo. Agarro-me ao positivo para sair do negativo, na tristeza me convenço que existe alegria.
Respirar sem viver é como nascer sem morrer.
Mesmo sabendo o que sinto e o que penso, é-me difícil perceber de onde vem isso. Mesmo desejando entender-me, será que na realidade me tenho esforçado para isso? De certa forma estou convencido que sim, mas ao mesmo tempo soa-me a uma desculpa esforçada por, com ardor, desejar sair desta espiral que me faz implodir. Sei que o problema é meu, mas estou ainda convencido de que, bem lá no fundo, pode não ser. Estúpida coisa sem sentido esta de necessitar de culpar alguém por coisas que, por serem minhas, apenas eu as sinto. Perco tempo a observar os demais e distraio-me ao ponto de esquecer-Me. Nem chorar consigo e preciso tanto...
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Quando se ama sem parar, como se pára de amar? Parece não haver explicação para se começar a amar, assim como para parar de o fazer. É fácil confundir o amar perdidamente com a extrema necessidade de o fazer. Sentir necessidade de amar é, no fundo, amar tudo e todos. O que é necessidade? O que é amar?... É prazer?... É satisfação? É ter?...
Gostava de fazer o impossível, para provar da impossibilidade. Gostava de trocar o aconteceu pelo acontece... Mesmo tendo histórias para contar, não sei história alguma, não me sinto história nenhuma.
Só perguntas... Não sei se não têm respostas ou se apenas não as sei procurar. Olho para o que digo e penso: Sim, sou dramático... e qual é o problema? Viver assim é uma escolha, mesmo que nem sempre pareça. Quando desejo que me deixem viver, apenas peço que vivam comigo.
Quero tanto ser diferente que o sou de facto, mas não me apercebo. Agarro-me ao positivo para sair do negativo, na tristeza me convenço que existe alegria.
Respirar sem viver é como nascer sem morrer.
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