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quarta-feira, 18 de março de 2015

"O Meu Big-Bang" - Capítulo XII


Quadrante da Procura

        A tradução literal da palavra é Destino. Para lá de uma mera palavra é também uma luta constante contra a possível inevitabilidade. Acredito que existem portas que se abrem em certos entroncamentos da vida. Somos livres de escolher a porta, sem saber o que nos espera para cada uma delas, mas uma vez escolhida a porta, o trajecto será dentro de um caminho delimitado, onde poderemos percorrer os seus limites mas nunca ultrapassa-los, até ao próximo entroncamento, onde faremos uma outra escolha para uma nova porta.




                                      Será a luta constante pela procura do destino que nos deixa na dúvida?
                                                     Será a própria procura, o nosso verdadeiro destino?
                                                                        Quem sou Eu?                      De onde venho?
                                                          Como cheguei até aqui?             Onde estou?
                                                      Para onde vou?         Qual o caminho?         Existe missão?
                                                       Qual o propósito?               Qual a razão para lutar?
                                               Como lutar?                         Por onde começar?





        Nascemos e morremos neste mundo terreno, neste mundo físico, nesta que é das primeira etapas do nosso Ser. Mas poderá estar tudo escrito mesmo entes de tudo começar… Nada é impossível…
        Para não me esquecer, quero lembrar-me que segundo o traçado do destino, se este for real, tudo aconteceu, acontece e continuará a acontecer por um motivo, por uma causa e por uma razão. Sobretudo, faz-me não esquecer também que por muito que queira, não poderei fugir á probabilidade do inevitável fim que para onde a minha existência se aproxima a grande, mas lenta velocidade.
        Acredito em algo feito por mim e não em algo programado ou concebido por outros, sem ter o direito a pelo menos uma explicação plausível.


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