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terça-feira, 17 de março de 2015

"O Meu Big-Bang" - Capítulo III


     - O primeiro símbolo é referente á letra A do nosso alfabeto:                                                                

Ì Amor
                                                                                 Amigos
                                                                                   Audácia

         g  Amor
         É não só o mais poderoso mas também o mais delicioso dos sentimentos que um ser humano pode alguma vez sentir. São sem dúvida infinitas as diversas maneiras de amar algo ou alguém. Matamos por esta “palavra”, lutamos por esta “palavra”, somos felizes por esta “palavra” e morremos por ela as vezes que forem necessárias. Mais que uma mera palavra, uma “bênção”.
            Dedico este pequeno espaço, pequeno em tamanho mas grande em ternura e não menos importante que os outros, vindo directamente do meu coração, á minha cara-metade, á pessoa que me ama nos maus momentos, ao meu anjo da guarda, á pessoa que atura as minhas merdas e me limpa as lágrimas quando tenho medo e fraquejo. Esta pessoa é a coisa mais especial entre os especiais… foi quem me fez definitivamente crescer, onde graves problemas nunca foram obstáculos, apenas aprendizagens. É com ela que partilho e é dela que recebo. Como gosto de dizer, é o parafuso que perdi quando bati com a cabeça á nascença. A magnífica energia positiva de sua alma ecoa na beleza dos seus olhos, ofuscando com a sua luz até os próprios cegos. É tudo o que pedi e que continuarei a pedir… é algo que faz parte de mim… magnifico espécime este com que me prendaram á nascença… lindíssima e deslumbrante, á minha querida Mãe.

g  Amigos
O que seria de mim sem aqueles que me querem bem... Uma camisola quando fica velha e gasta, não se chama simplesmente um trapo apenas pelo aspecto, mas sim pela forma como olhamos para ela depois de velha, porque nos esquecemos que ela já foi uma óptima camisola, que nos acompanhou muitas vezes e nos protegeu do frio outras tantas… Isso acontece porque talvez seja culpa nossa, pois se calhar não a estimámos como devíamos. Por vezes é mais fácil esquecer a velha camisola e comprarmos outra nova, do que cozer remendos nos buracos que nela se foram criando.
            Como não dá para comprar os verdadeiros amigos, cabe a cada um de nós lutar, conservar e continuar sempre a construir todos os dias cada amizade, para que no futuro possamos olhar para o nosso guarda roupa e ver que temos muitas e boas camisolas sem buracos e sem linhas a descoser.
Os amigos não aparecem só porque existem, constroem-se.
     -“Não faças de burro cavalo alheio”-
          
           g      Audácia
Não basta apenas sermos fortes e destemidos. Para quê um leão ter garras e dentes grandes se não tiver audácia para os usar? Para que serve gostar-mos muito de alguém, fazer-mos coisas inimagináveis por esse alguém, lutar-mos ou morrer-mos por esse alguém, sem nunca lhe termos dito o que sentimos?
            Não é preciso termos apenas boas qualidades para nos sairmos bem como pessoas, mas sim ter a audácia de usá-las em nosso beneficio sem os efeitos colaterais de prejudicar os outros, pois o termo audácia não se resume a esperar que as coisas aconteçam, mas sim tomar a iniciativa para que tal seja possível de acontecer.


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