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quarta-feira, 18 de março de 2015

"O Meu Big-Bang" - Capítulo IV

     - O segundo símbolo é referente á letra P do nosso alfabeto:

Ì Paz
                              Paraíso
                                     Perfeição

            g Paz   
Cá está uma de muitas questões um pouco ortodoxas. Isto porquê? Porque se nos estivermos a referir á paz no mundo torna-se num assunto bastante delicado. Com tantos biliões de pessoas no mundo é óbvio que existem opiniões diferentes, isso leva a, na maioria das vezes, criar conflitos. Por outro lado, as guerras servem para uma coisa, criar a paz.
            Não será possível chegar-mos a um estado de paz no mundo, sem haver muitas e muitas mortes pelo meio. A paz é o inverso da guerra, então a forma mais fácil de alcançar a paz é começando uma guerra, pois este termo não é apenas um estado, mas também fruto de uma luta constante.
            Tal como no mundo, também a nossa mente precisa de paz, não é só preciso saber o que se quer ou onde se quer chegar. O mais importante é encontrar-mos aquela paz interior que o nosso espírito tanto procura, para podermos manter o equilíbrio da razão. Desde que existo que travo ferozes batalhas psicológicas, a causa destas aparecerem é um pouco contraditória e poderá ser até controversa, mas no meu caso percebo bem a razão. Sou um pessoa que está constantemente um conflito consigo mesmo, pois tenho a noção e ter duas personalidades, sou inevitavelmente duas pessoas diferentes no mesmo mundo. Uma, mais que a outra, vive para partilhar tudo o que sou e que tenho de bom, a outra, por outro lado, é o veneno em pessoa. Mas o que é certo é que um não vive sem o outro, pois não saberíamos distinguir o bem do mal se assim não o fosse. É o questionar dos dois que me faz chegar a um estado de espírito superior, pois consigo encontrar a paz de espírito que necessito, tirando desses conflitos psicológicos o melhor dos dois eus.
            Para quem quer mudar o mundo, que comece primeiro por mudar a sua mente.

         g  Paraíso
         O que nos diz esta palavra? Será que nos diz mais do que aquilo que significa? Se se refere a um espaço ou lugar, onde é? Se for referente ao tempo, então quando chegaremos lá? Quando vai ser? Ou já é? Já está a ser? Ou já foi?
            Não… não é, não foi, nem será. Não é físico, não é sítio nem muito menos uma promessa de lugar. Embora não exista tal sitio podemos encontra-lo se assim o desejarmos com todas as forças.
            Jesus, Buda, Alá, Deus, entre outros, são dos muitos nomes que a humanidade atribuiu para se referir ás leis do universo. Energia positiva e energia negativa coabitam e alimentam-se mutuamente.
            Todos nós temos cá dentro a janela para o paraíso; o paraíso é permanente no nosso dia-a-dia, basta procurarmos ser felizes, pois o paraíso não é aquele sítio belo no reino dos céus, desenganem-se. A felicidade é muito subjectiva, como todos nos sabemos, o termo felicidade varia consoante cada pessoa, mas em todos os tipos de felicidade existe uma coisa em comum, para atingirmos a felicidade é necessário estarmos bem com nos mesmos e o que nos rodeia, e sem dúvida em harmonia com o universo. A felicidade está para o paraíso como os pulmões estão para o ser humano.
            A felicidade é o combustível para o paraíso instantâneo, e se quisermos…
                        O paraíso é hoje, aqui e agora.


 g  Perfeição
Tal como Leonardo Da Vinci tentou explicar, existem vários níveis de perfeição. As pessoas que, no seu dia-a-dia, se preocupam e concentram em fazer tudo o melhor possível, a esses chamam-se perfeccionistas. Não só esta palavra serve para me lembrar que é um dos meus objectivos e que tenho sempre de dar o meu melhor, mas também tem outro significado mais profundo. Estou-me a referir claro está, ao perfeito-feminino. Este termo vem da condescendência dos adeptos da teoria da conspiração, mais precisamente do Santo Graal. O perfeito-feminino é o equilíbrio, ou um estado de equilíbrio, entre o bem e o mal, o feminino e o masculino, em que tudo culmina num estado de espírito.
            Durante os vinte e seis anos de vida que até agora pude desfrutar, das informações que pude recolher e absorver até então, posso dizer com bastante clareza e muita certeza que o famoso “cálice”, o Santo Graal, foi na realidade mal interpretado e consequentemente abafado pela poderosa igreja que conhece-mos hoje.
 A verdadeira história por de trás de tudo isto, quase se perdeu ao longo dos tempos, mas graças aos Grãos-Mestre, o segredo permaneceu imaculado até aos dias que correm, mas está prestes a ser revelado. Pois agora posso dizer, sem medo de repercussões que, a palavra original em hebraico, a língua mãe, ainda muito antes do latim, em vez de Santo Graal, escrevia-se “Sant Real”, que traduzido em termos literais significava Sangue real.
            Ora todos sabemos que Maria Madalena foi a primeira discípula oficialmente seguidora de Jesus Cristo, quando este impediu a sua morte por apedrejamento em praça pública, sentença dada pelo povo a Maria por ter cometido actos levianos, salvou-a dizendo: “que atire a primeira pedra quem nunca pecou” .
            Assim como nós sabemos, também Da Vinci o sabia na altura, por isso pintou uma das suas grandes obras de arte, e também um dos seus grandes mistérios, o quadro “A última ceia”. Olhando com olhos de ver, á direita de Jesus, encontra-se uma imagem de um apóstolo, mas as suas expressões são meticulosamente, ao que parece, pintadas com um tom efeminizado. Repara-se até na subtil saliência dos seios, de uma forma que suscita à intenção propositada do autor, além disso não deixando de mencionar outros aspecto como a face, as mãos e principalmente a boca são sem dúvida femininos.
            Segundo a igreja, este quadro representa a noite em que Jesus esteve com os seus 12 discípulos (homens), após a sua morte, antes da grandiosa ascensão aos céus.
            Bem, tenho de dizer que discordo bastante com esta versão da história. Eu gosto mais de pensar que o Santo Graal (Sangue Real), representa sim um primogénito de Jesus e Maria Madalena, que segundo os factos se chamava Sofia. Os últimos registos em manuscritos (e únicos) indicam que ela viveu, pelo menos, até aos doze anos, tendo sido entregue ao primeiro Grão-Mestre, a quem confiaram o segredo dos segredos, com um enredo espectacular criaram também uma irmandade para protegerem o grande segredo e o seu Grão-Mestre, segundo dizem, até aos dias de hoje.
            Isto tudo quer dizer que o Sant Graal de Cristo, a sua descendência, ainda se encontra provavelmente entre nós, através de anos de ocultismo de gerações. Dado isto tudo ser também as minhas crenças, este símbolo significa perfeição porque me lembra que posso sempre ser melhor, mais perfeito, e também para sublinhar o respeito e fé que deposito na verdade absoluta.
            Para ser perfeito, basta ser único.



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