- O segundo símbolo é referente á letra P do nosso alfabeto:
Paraíso
Perfeição
g Paz
Cá
está uma de muitas questões um pouco ortodoxas. Isto porquê? Porque se nos
estivermos a referir á paz no mundo torna-se num assunto bastante delicado. Com
tantos biliões de pessoas no mundo é óbvio que existem opiniões diferentes,
isso leva a, na maioria das vezes, criar conflitos. Por outro lado, as guerras
servem para uma coisa, criar a paz.
Não será possível chegar-mos a um estado de paz no mundo,
sem haver muitas e muitas mortes pelo meio. A paz é o inverso da guerra, então
a forma mais fácil de alcançar a paz é começando uma guerra, pois este termo
não é apenas um estado, mas também fruto de uma luta constante.
Tal como no mundo, também a nossa mente precisa de paz,
não é só preciso saber o que se quer ou onde se quer chegar. O mais importante
é encontrar-mos aquela paz interior que o nosso espírito tanto procura, para
podermos manter o equilíbrio da razão. Desde que existo que travo ferozes
batalhas psicológicas, a causa destas aparecerem é um pouco contraditória e
poderá ser até controversa, mas no meu caso percebo bem a razão. Sou um pessoa
que está constantemente um conflito consigo mesmo, pois tenho a noção e ter
duas personalidades, sou inevitavelmente duas pessoas diferentes no mesmo
mundo. Uma, mais que a outra, vive para partilhar tudo o que sou e que tenho de
bom, a outra, por outro lado, é o veneno em pessoa. Mas o que é certo é que um
não vive sem o outro, pois não saberíamos distinguir o bem do mal se assim não
o fosse. É o questionar dos dois que me faz chegar a um estado de espírito
superior, pois consigo encontrar a paz de espírito que necessito, tirando
desses conflitos psicológicos o melhor dos dois eus.
Para quem quer
mudar o mundo, que comece primeiro por mudar a sua mente.
g Paraíso
O que nos diz esta
palavra? Será que nos diz mais do que aquilo que significa? Se se refere a um
espaço ou lugar, onde é? Se for referente ao tempo, então quando chegaremos lá?
Quando vai ser? Ou já é? Já está a ser? Ou já foi?
Não… não é, não foi, nem será. Não é físico, não é sítio
nem muito menos uma promessa de lugar. Embora não exista tal sitio podemos
encontra-lo se assim o desejarmos com todas as forças.
Jesus, Buda, Alá, Deus, entre outros, são dos muitos
nomes que a humanidade atribuiu para se referir ás leis do universo. Energia
positiva e energia negativa coabitam e alimentam-se mutuamente.
Todos nós temos cá dentro a janela para o paraíso; o
paraíso é permanente no nosso dia-a-dia, basta procurarmos ser felizes, pois o
paraíso não é aquele sítio belo no reino dos céus, desenganem-se. A felicidade
é muito subjectiva, como todos nos sabemos, o termo felicidade varia consoante
cada pessoa, mas em todos os tipos de felicidade existe uma coisa em comum,
para atingirmos a felicidade é necessário estarmos bem com nos mesmos e o que
nos rodeia, e sem dúvida em harmonia com o universo. A felicidade está para o
paraíso como os pulmões estão para o ser humano.
A felicidade é o
combustível para o paraíso instantâneo, e se quisermos…
O
paraíso é hoje, aqui e agora.
g Perfeição
Tal
como Leonardo Da Vinci tentou explicar, existem vários níveis de perfeição. As
pessoas que, no seu dia-a-dia, se preocupam e concentram em fazer tudo o melhor
possível, a esses chamam-se perfeccionistas. Não só esta palavra serve para me
lembrar que é um dos meus objectivos e que tenho sempre de dar o meu melhor,
mas também tem outro significado mais profundo. Estou-me a referir claro está,
ao perfeito-feminino. Este termo vem da condescendência dos adeptos da teoria
da conspiração, mais precisamente do Santo Graal. O perfeito-feminino é o
equilíbrio, ou um estado de equilíbrio, entre o bem e o mal, o feminino e o
masculino, em que tudo culmina num estado de espírito.
Durante os vinte e seis anos de vida que até agora pude
desfrutar, das informações que pude recolher e absorver até então, posso dizer
com bastante clareza e muita certeza que o famoso “cálice”, o Santo Graal, foi
na realidade mal interpretado e consequentemente abafado pela poderosa igreja
que conhece-mos hoje.
A verdadeira história por de trás de tudo
isto, quase se perdeu ao longo dos tempos, mas graças aos Grãos-Mestre, o
segredo permaneceu imaculado até aos dias que correm, mas está prestes a ser
revelado. Pois agora posso dizer, sem medo de repercussões que, a palavra
original em hebraico, a língua mãe, ainda muito antes do latim, em vez de Santo
Graal, escrevia-se “Sant Real”, que traduzido em termos literais significava
Sangue real.
Ora todos sabemos que Maria Madalena foi a primeira
discípula oficialmente seguidora de Jesus Cristo, quando este impediu a sua
morte por apedrejamento em praça pública, sentença dada pelo povo a Maria por
ter cometido actos levianos, salvou-a dizendo: “que atire a primeira pedra quem
nunca pecou” .
Assim como nós sabemos, também Da Vinci o sabia na
altura, por isso pintou uma das suas grandes obras de arte, e também um dos
seus grandes mistérios, o quadro “A última ceia”. Olhando com olhos de ver, á
direita de Jesus, encontra-se uma imagem de um apóstolo, mas as suas expressões
são meticulosamente, ao que parece, pintadas com um tom efeminizado. Repara-se
até na subtil saliência dos seios, de uma forma que suscita à intenção
propositada do autor, além disso não deixando de mencionar outros aspecto como
a face, as mãos e principalmente a boca são sem dúvida femininos.
Segundo a igreja, este quadro representa a noite em que
Jesus esteve com os seus 12 discípulos (homens), após a sua morte, antes da
grandiosa ascensão aos céus.
Bem, tenho de dizer que discordo bastante com esta versão
da história. Eu gosto mais de pensar que o Santo Graal (Sangue Real),
representa sim um primogénito de Jesus e Maria Madalena, que segundo os factos
se chamava Sofia. Os últimos registos em manuscritos (e únicos) indicam que ela
viveu, pelo menos, até aos doze anos, tendo sido entregue ao primeiro
Grão-Mestre, a quem confiaram o segredo dos segredos, com um enredo
espectacular criaram também uma irmandade para protegerem o grande segredo e o
seu Grão-Mestre, segundo dizem, até aos dias de hoje.
Isto tudo quer dizer que o Sant Graal de Cristo, a sua
descendência, ainda se encontra provavelmente entre nós, através de anos de
ocultismo de gerações. Dado isto tudo ser também as minhas crenças, este
símbolo significa perfeição porque me lembra que posso sempre ser melhor, mais
perfeito, e também para sublinhar o respeito e fé que deposito na verdade
absoluta.
Para ser perfeito,
basta ser único.
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