Introdução
Ao
longo da vida, têm-me acontecido coisas que se mostraram bastante difícil de
ultrapassar. É nesses momentos que o vazio me enche a mente, é aí que me sinto
desorientado e completamente perdido, sem saber o que pensar...
Muitas religiões, como por exemplo a religião Cristã, têm
alguns talismãs ou objectos, digamos assim, que servem não só para “venerar” o
sagrado mas também para dar “apoio” aos seus seguidores, fazendo com que ganhem
esperanças e se encontrem, quando a vida não lhes sorri. Ou seja, por exemplo,
um crucifixo ou um terço, os objectos não passam pura e simplesmente disso, de
objectos, mas têm uma grande energia associada a si, pois para quem se
identifica com, neste caso, a cruz ou o crucifixo, olha para esses objectos e
sabe que aquilo representa as suas crenças e eventualmente os seus mais
importantes princípios de vida.
Desde á uns tempos para cá que venho a sentir uma certa
necessidade de ter um objecto meu, onde eu me identifique, uma coisa que
represente muito para mim e ao mesmo tempo que seja uma espécie de retrato de
mim mesmo ou complemento. Então á uns meses atrás comecei a criar o meu próprio
“amuleto”. É como se fosse o meu amuleto da sorte, e nele estão gravadas, não
só a pessoa que sou, mas também os valores que a vida me ensinou. Nele estão
contidas as coisas que mais gosto na vida, os meus ideais, as minhas crenças,
os meus princípios de vida, os meus sentimentos mais íntimos, entre outras
coisas, que fazem daquilo que criei a descrição da essência do meu ser, transmitindo
energia positiva e esperança para quando me sentir perdido e me estiver a
afastar da pessoa que sou hoje e da pessoa que quero continuar a ser, aí… Aí
olharei para o Medalhão do Guardião com a certeza que irei encontrar aquilo que
procuro. Este medalhão representa a janela para a minha alma e é um complemento
de mim.
Nas próximas páginas está uma rápida, superficial e breve
tentativa de explicar o significado da vida, segundo os meus “olhos”, e de todo
este trabalho que tive, ao reunir o melhor de mim num só ponto, ao qual em tom
de brincadeira lhe gosto de chamar: “O meu Big-Bang”.
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